sábado, 15 de outubro de 2011

Percepção da Realidade # 06


Jobs havia tirado a Apple da crise, e estava no caminho para transformá-la em uma das empresas mais valiosas do planeta. O interessante é que Jobs não fez isto preservando a Apple em seu tradicional mercado de computadores, mas fazendo-a ingressar em um novo mercado, o da musica digital.

A criatividade de Jobs parecia não ter limites. À medida que fazia o i-Pod avançar em versões cada vez mais cheias de tecnologia prática e fácil de usar, Jobs avançava também com as novas versões dos computadores Mac. O Mac também se caracterizava por colocar tecnologia de ponta a disposição de seus usuários, uma tecnologia que se podia operar de forma bastante intuitiva.

Neste momento, Jobs percebeu que a telefonia móvel crescia rapidamente em tecnologia e volumes de faturamento. A Apple poderia competir também neste segmento, mas para isto necessitava de um produto que possuísse um apelo diferenciado e inovador.

A estratégia de Jobs foi integrar telefonia móvel, a mobilidade da música digital e a tecnologia dos computadores da Apple em um só aparelho fácil de usar. Nascia o i-Phone.

O i-Phone centralizava quase todas as mídias de informação disponíveis: músicas, vídeos, telefonia, internet, gerenciador de imagens, fotos e filmagem, GPS e um gigantesco acervo de músicas, vídeos e programas aplicativos para toda e qualquer finalidade disponíveis on-line na Apple Store. Tudo isto com a facilidade de operação e o design que faziam da Apple um estilo de vida.

O I-Phone, como a criatividade de Jobs, parecia não ter limites, pois executava o papel de telefone e computador com perfeição e proporcionava mais mobilidade do que qualquer notebook.

Apesar disto, perdiam um pouco para os notebooks em conforto devido ao tamanho de sua pequena tela... Uma limitação... Ou, para Jobs, uma oportunidade.

(continua...)

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