É interessante perceber que a realidade se reproduz mais pela percepção da realidade do que pela realidade em si.
Um exemplo clássico disto é a senhora idosa que sonha que o banco onde guarda suas economias vai falir. Ela vai ao banco sacar suas economias e passa algum tempo na fila. Fala com todos em volta sobre seu sonho e sua forte impressão de que suas economias estarão mais seguras em outro banco. Algumas pessoas que a ouvem na fila decidem também sacar suas economias daquele banco, "só por precaução".
Nesta mesma noite a senhora idosa vai ao clube conversar com as amigas e, enquanto conta o que foi fazer em seu antigo banco no decorrer da tarde, o jornal na televisão mostra uma reportagem indicando um movimento de saque acima do normal naquele banco na mesma tarde. A Senhora idosa, orgulhosa, fala para as amigas: "Viram, eu estava certa!".
Resultado: Todos os correntistas daquele banco presentes no clube sacam suas economias "só por precaução". A notícia corre e em algum tempo, o banco do sonho alarmista daquela Senhora realmente quebra. Esta é uma historinha simplista que mostra o poder da percepção da realidade influenciando a própria realidade.
No final dos anos 60, as universidades pensavam a computação como uma ferramenta corporativa, de grande porte, e que um dia iria gerar a inteligência artificial.
Nesta época crescia o pensamento alternativo da revolução cultural que influenciava tudo, de Woodstock a eleições presidenciais. A California era foco da influência deste pensamento alternativo em diferentes campos, mas principalmente no desenvolvimento de novas tecnologias.
(continua...)
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