sábado, 15 de outubro de 2011

Percepção da Realidade # 02


Com centros tecnológicos como Stanford, a revolução cultural dos anos 60 influenciava a percepção de jovens pesquisadores em relação ao papel da computação. Aqueles jovens não enxergavam o computador como base de inteligência artificial, mas como uma ferramenta para aumentar o potencial da inteligência humana.

Exatamente por isto, para estes jovens os computadores não deveriam ser corporativos e de grande porte, mas sim de pequeno porte e direcionados aos indivíduos comuns. Um destes jovens tinha uma aptidão especialmente talentosa para percepções alternativas da realidade. Seu nome, Steve Jobs.

Naquele momento, Jobs acreditava tanto no potencial da computação pessoal que abandonou seu curso universitário e se associou a um amigo especialista em eletrônica, Steve Wozniack. Eles começaram a montar kits de computadores elementares que eram vendidos pelo correio. Estes kits eram montados na garagem de Jobs e permitiam a seus compradores a experiência de “montar” seu próprio computador pessoal.

Jobs e Wozniack foram dos kits pessoais ao primeiro modelo do Apple II, uma eficiente versão inicial de um computador pessoal com atrativos como cores e uma interface “amigável”.

Na época, investidores associando-se a jovens com projetos tecnológicos criativos era uma prática comum nos arredores de Stanford, na California. Não foi diferente com Jobs e Wozniack. Ao associarem-se a um investidor, criaram a Apple, uma empresa que passou de uma garagem a uma sede própria, transformando-se em uma organização empresarial de sucesso.

O ideal de Jobs, agora um empresário, cristalizava-se em um lema: “Um computador em cada casa”.

(continua...)

Nenhum comentário:

Postar um comentário